Musa em quadrinhos

Anos 20. Anos loucos. Kiki de Montparnasse viveu intensamente a Paris boêmia e tornou-se ícone tanto na arte como na moda! Foi modelo, vedete, cantora e pintora, mas não há como negar que seu talento era ser a mais vervianas das mulheres: é muito conhecida por ter sido musa do fotógrafo surrealista Man Ray e vários outros artistas importantes de sua época.

A novidade é que mês passado a editora Galera Record lançou um livro bacanérrimo sobre ela. Todas as aventuras de Kiki são contadas na biografia em quadrinhos: ilustrada por Catel Muller e escrita por Jose-Louis Bocquet. É uma boa dica para presentear alguém querido…

A moça nasceu em 1901 na região de Borgonha, onde foi criada pela avó. Aos 12 anos mudou-se para a cidade luz, como todos que sonhavam com os avanços da Revolução Industrial. A vida, porém, não era fácil e Kiki acabou vivendo muito tempo nas ruas de Montparnasse – bairro dos artistas. O amigo Kisling fez suas primeiras pinturas, que conquistaram os intelectuais pelos traços exóticos e sensuais. No meio deste burburinho, ela conhece Man Ray,  affair de sua vida.

“Le violon d’Ingres” – Man Ray

“Kiki de Montparnasse de Vestido Vermelho” – Moise Kisling

“Kiki nua” – Per Krohg

Depois de passar algum tempo observando o trabalho dos pintores enquanto posava, Kiki foi incentivada a se aventurar pela música e pelas artes plásticas. ( Hoje, as obras assinadas por Kiki valem ouro!). Em seu ciclo de amizades, freqüentavam grandes nomes da década mais revolucionária e intensa da história da arte: Jean Cocteau, Marcel Duchamp, André Breton e Pablo Picasso. Kiki foi eternizada em pinturas, esculturas, fotografias e filmes experimentais. Em 1929 publicou sua autobiografia “Memórias de Kiki”, escrita por ninguém menos que Ernest Hemingway.  A gente acha bem CHIC.

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